terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pensamentos gordos III - Hipotálamo "termostato de gordura"




Oie meninas, como estão?

Eu vou indo bem apesar desse final de semana chuvoso aqui em São Paulo. Desculpem a ausência ontem, mas eu estava um pouco "atolada" de trabalho e sem motivação já que a famosa jaca anda querendo ficar em baixo do meu pé o tempo todo para eu pisar nela (risos).

Mesmo com os deslizes acho que emagreci, eu digo ACHO porque estou sem coragem de subir na balança, vou fazer isso hoje.

 
Mas vamos ao que interessa, vocês lembram que nos posts anteriores eu disse para vocês que a gente precisa parar de se chamar de gorda, que é preciso mudar essa concepção que temos de nós mesmas, então hoje vou explicar como isso influência no nosso corpo e quem controla isso no nosso organismo, o post vai ser meio longo, mas garanto que vai valer a pena. Lembrando que isso foi tirado do site do João Sousa e testado nele mesmo e que com isso ele perdeu SÓ 26kg.

"Quase todos comemos impelidos pela sensação de fome, que é controlada por uma porção do cérebro denominada hipotálamo. Quando necessitamos de comida, uma parte do hipotálamo envia estímulos nervosos ao estômago, provocando uma sensação a que chamamos fome. Uma vez ingerida a comida, outra parte do hipotálamo suprime a sensação de fome.

Uma parte do hipotálamo regula o apetite, e outra regula a fome. A fome é a necessidade física que é independente da vontade. O apetite é desejo a ser saciado. Entre os seres humanos, o desejo tende a mandar na necessidade física. Quando o centro do apetite se sente satisfeito, ele avisa ao centro da fome para que a pessoa pare de comer. Por isso algumas pessoas comem mais do que precisam e outras menos.

Ligado a esses dois centros do hipotálamo, temos uma espécie de termóstato da gordura. É um mecanismo de defesa do corpo, que controla e determina a quantidade de gordura que devemos armazenar.

O termóstato é um dispositivo destinado a manter constante a temperatura de um determinado sistema, através de regulação automática.

A função do termóstato é impedir que a temperatura de determinado sistema varie além de certos limites pré-estabelecidos. Um mecanismo desse tipo é composto, fundamentalmente, por dois elementos: um indica a variação térmica sofrida pelo sistema e é chamado elemento sensor; o outro controla essa variação e corrige os desvios de temperatura, mantendo-a dentro do intervalo desejado. Termostatos controlam a temperatura dos refrigeradores, ferros eléctricos, ar condicionado e muitos outros equipamentos.

Quando uma pessoa se alimenta com menos calorias do que o seu corpo precisa, o corpo precisa de combustível extra, queimando calorias de reserva.
Mas o hipotálamo interpreta a dieta como se fosse fome. E muda o nível do “termóstato”, para equilibrar o corpo ás novas condições de “comida escassa” sem alterar muito a sua reserva de gordura.
Altera-se então o metabolismo, isto é, o processo pelo qual o nosso organismo transforma os alimentos em energia. A pessoa passa a comer muito menos, mas a quantidade de gordura no corpo mantém-se. O corpo diminui de peso, mas praticamente não elimina gordura, e sim músculos e água.

Desfalcado em sua massa muscular, o corpo ficará flácido, e a água eliminada será recuperada quando a pessoa ingerir mais líquido.
Enquanto isso, o termóstato continuará programado para o mesmo peso anterior e tudo fará para que o metabolismo continue garantindo a manutenção daquele peso. A não ser que a sua programação seja alterada.

Factores genéticos, psicológicos, hormonais, drogas, medicamentos, stress e atividade física influenciam o nível do termóstato da gordura.

Isoladamente ou em conjunto alguns destes fatores podem elevar ou baixar o termóstato, determinando o peso de uma pessoa."

A gente costuma se prender á nossa auto-imagem "gorda" a gente só se atem aos defeitos e fica se lamentando com isso, acontece que isso gera uma verdade para o cérebro e ele não te deixa mudar, quando você começa a perder os quilinhos e pensa nisso como uma perca (mesmo que feliz) o seu cérebro logo assimila que se você perdeu algo precisa achar/repor. Seu corpo começa a trabalhar "contra" você.

O que a gente vai trabalhar no próximo exercício (e próximo post), é a visualização e a auto-aceitação. Toda vez que você pensar que está gordo ou se olhar no espelho não fique se lamuriando, pense  em como seria se estivesse magro, com que roupas se vestiria, como seriam as suas atitudes, como andaria na rua.

Bloqueie as suas auto-criticas e libere a sensação boa de se visualizar magro.

No próximo post (ainda hoje) vou colocar o exercício de visualização para praticar em rápidos 15 segundos durante 21 dias. Esse sim é um verdadeiro sucesso.

Vou terminando esse longo texto por aqui com a mensagem do João:

"Quem repudia o seu corpo sem gratidão nem auto-estima, fica preso nos defeitos e eles tendem a aumentar. No momento em que você se reconhece e se aceita como é, profundas transformações podem ocorrer"

Até daqui a pouco!

Um comentário:

  1. Oi adorei o post de hoje, eu não gosto de me olhar no espelho, sempre me vejo maior, ou o real, minha mente não aceita esse corpo, odeio espelho.
    e um exercicio que tenho que fazer me ver realmente como sou.
    bjos
    siga firme.

    gi

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